Mestrado

Situação: Em andamento

Apresentação: O Brasil possui o direito de explorar uma extensa área oceânica, com cerca de 5,7 milhões de km2, o que equivale a, aproximadamente, metade da massa continental do país. No mar, estão as reservas do pré-sal e pelas rotas marítimas, são escoados mais de 95% do comércio exterior brasileiro. Nessa área existem recursos naturais e uma rica biodiversidade ainda inexplorados.

A Marinha do Brasil passou a denominar esse espaço marítimo Amazônia Azul: “um conceito de natureza político-estratégica que compreende o Mar Territorial, a Zona Econômica Exclusiva, a Plataforma Continental, as hidrovias e demais águas interiores brasileiras”.

Para proteger a Amazônia Azul e garantir a soberania do país no mar, a Marinha do Brasil investe no desenvolvimento da indústria da defesa. Parte importante desse investimento é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que irá dotar a indústria brasileira de defesa com tecnologia nuclear de ponta, sendo um forte incentivo à indústria nacional priorizando a aquisição de componentes para os submarinos fabricados no país.

No entanto, entre muitas outras aplicações, o estudo do comportamento dinâmico de apêndices resistentes acoplados a cascas cilíndricas reforçadas pode se estender, de certa forma, a veículos submarinos, utilizados para inspecionar plataformas offshores, retransmitindo informações de equipamentos e tubulações para a equipe a bordo.

O submarino é uma arma de guerra e dissuasão e os veículos submarinos, sendo equipamentos de inspeção submarina, podem ser submetidos a carregamentos dinâmicos oriundos de uma explosão submarina ou de uma colisão. Assim, este trabalho visa melhor compreender o comportamento de estruturas resistentes externas ao casco resistente, como por exemplo a cupola, o access trunk e os tubos de torpedos (de um submarino), nas situações extremas de carregamentos dinâmicos oriundos de uma explosão submarina ou de uma colisão.

Bolsista: Marina Alves Brum Lisboa

Situação: Em andamento

Apresentação: No Brasil, a exploração de jazidas submarinas de petróleo tem representado grande parcela da produção energética há algum tempo, sendo responsável por mais de 90% da produção nacional de petróleo desde 2003 (1). Esta proporção vem aumentando e, além disso, o setor apresenta crescimentos altíssimos há algumas décadas. Em onze anos, de 1998 a 2009, a produção de petróleo mais do que dobrou, passando de 1,003 mil barris por dia (Mb/d) para 2,024 Mb/d (1) (2). Conforme apresentado nos anuários da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) (1) (2) (3), estes números continuaram crescendo ainda mais após o ínicio da exploração dos campos do pré-sal em 2014, na Bacia de Santos. Desde de 2014, todos os anos o Brasil bate seu próprio recorde de produção de petróleo, tendo sido 2.877 barris por dia em 2019 (3). Os números são bastante promissores, porém estas altas taxas de crescimento devem ser acompanhadas de aprimoramentos nas áreas de segurança, gestão e integridade da produção de petróleo, para que o aumento da exploração reflita conforme previsto no desenvolvimento da economia brasileira.

Um dos maiores problemas associados à integridade da produção de petróleo é o vandalismo, que representa prejuízos enormes às operadoras e ao meio ambiente. O vandalismo de dutos se caracteriza pelo ato de perfurar dutos com a intenção de roubar o combustível transportado. O vandalismo impacta diretamente na diminuição dos lucros da produção, portanto, a identificação e prevenção do vandalismo é um assunto extremamente estratégico para as operadoras. O vandalismo pode se dar tanto nos dutos de óleo cru, como ocorre com frequência na Nigéria (4), quanto nos dutos de transporte gasolina, como é comum no Brasil. O vandalismo de dutos de gasolina geram um prejuízo ainda maior à operadora, uma vez que a gasolina tem um valor agregado maior que do petróleo cru, dado todos os processos de refino a que foi submetida. Além dos problemas econômicos, o vandalismo oferece riscos ambientais, sociais e à vida humana (4).

A comunidade acadêmica brasileira não tem se concentrado neste assunto nos últimos anos, e dado o contexto atual, o estudo em desenvolvimento visa a formulação de uma metodologia de detecção de vandalismo em dutos de transporte de gasolina com utlização de ondas acústicas.

Bolsista: Débora Ladeira

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Situação: Em andamento

Apresentação: Petróleo é uma palavra derivada do latim, petrus que significa “pedra” e do grego oleum tradu-zido como óleo. A maior parte das reservas de petróleo brasileira se encontram no mar (offshore), sendo assim existe um grande esforço para o desenvolvimento de técnicas e tecnologias para trabalhar neste tipo de área. Com a demanda por este tipo de produto no Brasil vem crescendo a necessidade de exploração em águas cada vez mais profundas se tornou uma realidade cada muito presente, sabendo que os campos em terras não possuem uma reserva substancial e os campos em aguas rasas estão já maduros e alguns em fase de descomissionamento.

A necessidade de trazer o que é explorado no mar para terra é imprescindível. Os dutos sub-marinos necessitam trabalhar em elevada pressão tanto interna quanto externa, ele conseguem transportar uma grande quantidade do óleo com uma boa eficiência, entre tanto para tal envio são necessários equipamentos complexos de serem manuseados, instalas e reparados, os custos são elevados, mas o retorno financeiro leva tempo é na maioria das vezes é valido, assim justificando a sua utilização.

Existem várias formas de lançamento de dutos, o que é comum a todos os métodos é o estresse que o material sofre no ato de sua instalação, muitas vezes será o maior de toda a sua estória de utilização, levando em alguns casos a deformações elásticas e plásticas. Entender o comporta-mento do material e conseguindo representa-la numericamente ajudará no desenvolvimento desta área. Os mesmos quando submetidos a series de deformações plásticas tem suas características mecânicas diminuídas, sendo assim crucial a compreensão deste fenômeno.

Bolsista: José Antonio de Padua Neto

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