Situação: Em andamento

Apresentação: O Brasil possui o direito de explorar uma extensa área oceânica, com cerca de 5,7 milhões de km2, o que equivale a, aproximadamente, metade da massa continental do país. No mar, estão as reservas do pré-sal e pelas rotas marítimas, são escoados mais de 95% do comércio exterior brasileiro. Nessa área existem recursos naturais e uma rica biodiversidade ainda inexplorados.

A Marinha do Brasil passou a denominar esse espaço marítimo Amazônia Azul: “um conceito de natureza político-estratégica que compreende o Mar Territorial, a Zona Econômica Exclusiva, a Plataforma Continental, as hidrovias e demais águas interiores brasileiras”.

Para proteger a Amazônia Azul e garantir a soberania do país no mar, a Marinha do Brasil investe no desenvolvimento da indústria da defesa. Parte importante desse investimento é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que irá dotar a indústria brasileira de defesa com tecnologia nuclear de ponta, sendo um forte incentivo à indústria nacional priorizando a aquisição de componentes para os submarinos fabricados no país.

No entanto, entre muitas outras aplicações, o estudo do comportamento dinâmico de apêndices resistentes acoplados a cascas cilíndricas reforçadas pode se estender, de certa forma, a veículos submarinos, utilizados para inspecionar plataformas offshores, retransmitindo informações de equipamentos e tubulações para a equipe a bordo.

O submarino é uma arma de guerra e dissuasão e os veículos submarinos, sendo equipamentos de inspeção submarina, podem ser submetidos a carregamentos dinâmicos oriundos de uma explosão submarina ou de uma colisão. Assim, este trabalho visa melhor compreender o comportamento de estruturas resistentes externas ao casco resistente, como por exemplo a cupola, o access trunk e os tubos de torpedos (de um submarino), nas situações extremas de carregamentos dinâmicos oriundos de uma explosão submarina ou de uma colisão.

Bolsista: Marina Alves Brum Lisboa

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